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domingo, 18 de outubro de 2009

Vaticano fica preocupado com crescimento da IURD na África


O crescimento das igrejas pentecostais e evangélicas na África, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), é motivo de preocupação para a Igreja Católica. Prova disso é que a nova geografia religiosa do continente será o tema central de uma importante reunião (sínodo) marcada para o próximo dia 25 no Vaticano, segundo a AFP.
Os participantes do encontro, em vez de buscarem um caminho para a recuperação católica na região, preferem atacar os evangélicos dizendo que “alimentam-se do mal-estar de uma população que vive num continente afetado regularmente por conflitos e onde a corrupção prospera graças à pobreza”. O bispo católico Alfred Adewale Martins, Abeokuta (Nigéria), refere-se aos crentes como “muito agressivos”.
De maneira jocosa, o cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, assim como já fizera a Rede Globo, chama as igrejas pentecostais de seitas.
Com um pensamento autoritário, ao não aceitar o livre arbítrio dos africanos em escolher a religião que quiserem, o monsenhor Felix Alaba Adeosin Job, arcebispo de Ibadan (Nigéria), trata o trabalho evangelístico da IURD e de outras denominações como uma afronta ao monopólio vaticanista. Segundo o clérigo, “eles (igrejas evangélicas) capturam nossos membros mais vulneráveis: os jovens e os adultos jovens”.
Em tom de clara preocupação, o cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, afirma que é preciso “enfrentar este desafio urgente com atitude de autocrítica”.

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