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sábado, 16 de julho de 2011

O que tem na sua toca?


Num dia lindo e ensolarado, um coelho saiu da sua toca, com o seu notebook, e pôs-se a trabalhar, extremamente concentrado. Pouco depois, passou por ali uma raposa, e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que fazes, tão concentrado?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento, disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho. - Hummmm… e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas. A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostrarei a minha prova experimental. O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois… silêncio.

Em seguida, o coelho volta, sozinho e, mais uma vez, retoma aos trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido. Meia hora depois, passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho a trabalhar com aquela concentração toda e resolve, então, saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- A minha tese de doutoramento Sr. Lobo. É uma teoria que tenho vindo a desenvolver há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.

O lobo não se conteve com a petulância do coelho:
- Ah! Ah! Ah! Ah! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa… - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e… silêncio. Mais uma vez, o coelho regressa sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado, palitando os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA:

1. Não importa o quão absurdo seja o tema da sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa que as suas experiências nunca cheguem a provar a sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se as suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos;
5. O que importa é QUEM ESTÁ A APOIAR A SUA TESE…
Nós temos o Leão da Tribo de Judá = Cristo, dentro da nossa toca = Vida!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Razão x Emoção

Vamos falar do duelo entre a razão e a emoção. Seja na vida sentimental ou profissional lá está ela: a razão em combate com a emoção.
A emoção é algo que nos faz agir por impulso, pensando exclusivamente no bem estar, na alegria momentânea. Esta mesma emoção nos faz chorar, sorrir, enfim, é o sentimento que aflora sem que sejamos racionais.
Por outro lado temos a razão. Agir com a razão é pensar no amanhã, nas conseqüências de uma decisão. A razão nos coloca um freio e diz:”É melhor arriscar com cautela e medir as conseqüências dos seus atos”.
E você? É razão ou emoção? Quantas vezes você viveu este conflito no trabalho ou na vida pessoal? Quantas vezes você já perdeu o sono tendo que escolher entre esses dois sentimentos?
A vida é feita de escolhas e em cada uma delas sempre há este duelo entre razão e emoção, consciência e coração, e você muitas vezes precisa abrir mão de um deles. As escolhas não são nada fáceis. Muitas vezes adiamos esta decisão por medo de sofrer ou se arrepender.
Imagine a cena. Você recebe proposta para trabalhar em uma grande empresa e seguir a carreira dos seus sonhos, porém você está empregado e possui um cargo público há dez anos. Você sabe que a nova empreitada será acompanhada de muitos riscos, mas seu coração bate mais forte a cada vez que você pensa nesta nova oportunidade. “Esta é a emoção falando mais alto”
Voltando para a mesma cena, você para e pensa na sua estabilidade de 10 anos no mesmo emprego e sendo concursado a decisão pesa mais ainda. Ai você pensa que pode não dar certo e você pode ficar desempregado e não conseguir quitar seus compromissos financeiros. “Neste momento você optou pela razão”
Independente da escolha a ser feita, saiba que somente você poderá decidir. Então me diga: Razão ou Emoção?