Então, depois de ser levantado a obreiro, a sua alegria em servir é ainda maior. Ela tem mais responsabilidades agora. Além da evangelização contínua, se consagra para ajudar de fato as pessoas, seja por meio do atendimento ou fazendo uma oração pessoal por elas. Leva o máximo de tempo que pode auxiliando. Limpa, verifica, entrega coisas, segura bebês chorando, ajuda na EBI e está atenta às necessidades de cada reunião que presencia. Não é um emprego ou um cargo, é uma forma de ela servir ao seu Senhor e, por isso, é um prazer.
Com o passar dos anos, alguns obreiros perdem essa alegria. Ou porque eles estão ocupados demais com o trabalho e têm pouco tempo para auxiliar nas reuniões, ou os problemas pessoais estão tirando a sua paz, tornando, assim, difícil focar-se em qualquer outra pessoa; ou simplesmente porque ficaram frios espiritualmente. O problema é que, uma vez que eles deixam de dar, também deixam de receber. É como um rio que deixou de fluir para o mar.
Alguns obreiros atarefados ainda conseguem dar conta do seu chamado porque isso é uma prioridade em suas vidas. Mas, é aí que a maioria começa a olhar para os problemas na igreja e, com freqüência, irá chamá-los de “injustiças”.
O uniforme lhes dá uma posição perigosa na igreja porque, ao invés de acrescentarem para a Obra de Deus, estão tirando.
Eles contaminam outros obreiros e membros, espalham rumores, e, para se sentirem bem com isso, começam a formar o seu próprio grupo de obreiros fracos. O pastor não pode removê-los porque uma vez removidos estão perdidos. Eles também irão deixar o Senhor Jesus e, assim, pelo bem das almas, o pastor os tolera até que Deus mesmo os remova. É uma imagem triste, uma triste realidade.
Ninguém deveria visar ser um ex. Se você vai ser uma obreiro, fique sabendo disso: se a Obra de Deus é a sua motivação na vida, nada pode interferir. Se ela não é, tudo irá interferir.
Na fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
seja bem vindos e comentem!!!!