Em memória de Mim
Os elementos da Santa Ceia, pão e vinho, tipificam, respetivamente, corpo e sangue de Jesus. Eles foram usados para lembrar aos discípulos que o pacto Divino com eles exigiu a Vida de Deus. Por conta disso, Jesus disse: fazei isto em memória de Mim. (I Coríntios 11.24,25)
Quer dizer: Para realizar pacto com a criatura humana Deus teve de sacrificar-Se por inteiro. Isto é lembrado, cada vez, na participação da Santa Ceia.
Em contrapartida, cada vez que os discípulos do Senhor Jesus apresentam seus dízimos e ofertas no altar, também lembram a Deus seu pacto com Ele.
Mas o pacto, propriamente feito um dia, com Deus exigiu a vida por inteiro.
Isto é, tudo da pessoa por tudo de Deus. Tal entrega envolveu tudo que ela era e pretendia ser, tudo o que ela tinha ou pretendia ter. Tudo dela em troca do tudo de Deus. Esse é o verdadeiro pacto.
É claro que a conquista de seus bens materiais não passariam às mãos de Deus, automaticamente, como também nem tudo de Deus passaria às suas mãos instantaneamente. Porém, toda a sua vida, bem como seus pertences pertenceriam ao seu Senhor.
O sinal concreto deste relacionamento de fé era os dízimos e ofertas. Estes são como uma espécie de manutenção do Senhorio de Jesus Cristo sobre a sua vida.
Como a Santa Ceia lembra o pacto de Deus conosco, dízimos e ofertas sinalizam nosso pacto com Ele.
Como os dízimos tratam dos primeiros frutos da colheita, é óbvio que o não-servo jamais se submete devolvê-los ao Senhor Deus, já que nada tem a ver com Ele.
Até porque, não houve nenhuma parceria dele com o Senhor. Apesar dEle ter feito Sua parte. Por conta do desprezo pelo sacrifício no Calvário, Deus não o vê como servo da mesma forma ele não O vê como seu Senhor. São estranhos entre si.
A proposta do pacto com Deus tem como objetivo tornar o ser humano parceiro ativo de Deus.
Não se trata de filiação religiosa, nem de sujeição a uma nova religião. Mas de troca de vida.
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